Não pude deixar de compatilhar o texto do Srº Ibani Jorge Bicca :
"Estamos nos aproximando do mês de setembro, quando vemos muitos gaúchos pilchados e usando chapéu.
Eu que sou tradicionalista e de vez em quando também uso boina e chapéu, tenho constatado, que nos tempos modernos, as pessoas quando usam algum tipo de cobertura, o fazem sem se preocupar com aquelas regrinhas básicas de civilidade e boa educação que nós os mais antigos aprendemos com nossos pais.
Eu lembro como se fosse hoje: Eu deveria ter uns cinco anos de idade, quando meu pai presenteou-me com o meu primeiro chapéu, um rústico chapéu de palha para proteger-me do sol. Antes mesmo de me entregá-lo, ele me explicou que dentro de casa não se usava chapéu e quando eu fosse cumprimentar alguém, deveria retirá-lo. E quando cumprimentasse alguém de passagem devia levar a mão à aba, levantando-o.
Mais tarde no Exército aprendi que em recinto coberto, não se usa cobertura.
O Movimento tradicionalista Gaúcho nas suas diretrizes para as pilchas gaúchas apenas especifica qual o tipo de chapéu adequado para o gaucho. Não versa sobre o correto uso do chapéu. Todavia quando fala de situações em que se deve demonstrar respeito, recomenda retirar o chapéu, como em solenidades em que se hasteia bandeiras e canta-se hinos.
A vinculação do chapéu com o respeito, está implícita nas atitudes do gaúcho, principalmente daqueles mais veteranos. Assim, aquilo que aprendi com meu pai, está valendo. No entanto alguns gaúchos pilchados, notadamente os mais jovens, creio que por desconhecimento, ignoram. Deduzo que o uso do chapéu em locais, momentos e circunstâncias inadequadas, só tem explicação na pura falta de informação de quem assim o faz. Pois temos que convir que um tradicionalista não tomaria nunca de forma deliberada, uma atitude que denotasse falta de educação e respeito.
Estudando os costumes de um povo, nota-se que estes são passados de geração para geração, ou de pai para filho, conforme costuma-se dizer. Preocupa-me constatar que os pais não estão mais ensinando o uso correto da cobertura(chapéu, boné, gorro, boina, etc.), aos seu filhos, pois quando se perdem os sinais de respeito, é porque o próprio respeito não está mais sendo ensinado aos nossos jovens. Claro que isso não é regra geral, ainda existem famílias que preservam estes bons hábitos.
Cabe aos mais veteranos tentar resgatar o uso correto do chapéu (cobertura em geral). No tradicionalismo espera-se que os patrões dos CTGs e PTGs, orientem seus peões quanto a este sadio costume de usar o chapéu com civilidade e respeito.
Pesquisando na internet encontrei algumas regrinhas básicas de etiqueta para quem usa cobertura:
1. Nunca use seu chapéu dentro de uma residência, sala de aula, restaurante, igreja ou escritório. Ao entrar num recinto desse tipo, tire-o.
2. Carregue seu chapéu junto ao corpo quando o não estiver usando, preferencialmente com a mão esquerda, virado para dentro. Se tiver aba rígida, segure-o pela aba. Se não, segure-o pela coroa. O mais elegante é retirar o chapéu com a mão direita e passá-lo para a mão esquerda, mas pode tirá-lo com a mão esquerda diretamente.
3. Em ônibus, bondes, saguões de hotéis, trens, pode mantê-lo. Se sentar, é melhor retirá-lo, principalmente se ao seu lado houver uma dama, mas não é deselegante mantê-lo.
4. Ao ar livre, mantenha-o em sua cabeça, claro! É para isso que ele serve. Mas com uma exceção: se você estiver parado e acompanhado de uma ou mais mulheres, tire-o. Quando for andar, coloque-o de volta.
5. Em elevadores a regra é parecida com a do ar livre. Pode usá-lo, mas se houver uma dama no elevador, retire-o.
6. Se estiver em uma passagem estreita e uma dama estiver a cruzar-lhe o caminho, vire-se de lado, e levante o chapéu levemente. Quando encontrar uma conhecida na rua e for seguir caminho com ela, faça o mesmo. De novo: se o chapéu tiver aba rígida, levante-o pela aba; do contrário, pela coroa. O comum hoje é trocar beijinhos com uma moça ao encontrá-la. Se for fazê-lo, não apenas levante o chapéu, mas retire-o totalmente antes de beijá-la.
7. Se encontrar um amigo homem, cumprimente-o levantando o chapéu o suficiente para ele ser removido de sua cabeça e, então, coloque-o de volta. Quando for beijar a mão de pais, padrinhos ou sacerdotes, convém retirá-lo totalmente, e segurá-lo ao seu lado antes de fazê-lo."
'Tiro meu chapéu àqueles que concordam comigo.
Saudações tradicionalistas.
Grato.Atenciosamente
Ibani Jorge Bicca – Um peão do Rio Grande'
"Estamos nos aproximando do mês de setembro, quando vemos muitos gaúchos pilchados e usando chapéu.
Eu que sou tradicionalista e de vez em quando também uso boina e chapéu, tenho constatado, que nos tempos modernos, as pessoas quando usam algum tipo de cobertura, o fazem sem se preocupar com aquelas regrinhas básicas de civilidade e boa educação que nós os mais antigos aprendemos com nossos pais.
Eu lembro como se fosse hoje: Eu deveria ter uns cinco anos de idade, quando meu pai presenteou-me com o meu primeiro chapéu, um rústico chapéu de palha para proteger-me do sol. Antes mesmo de me entregá-lo, ele me explicou que dentro de casa não se usava chapéu e quando eu fosse cumprimentar alguém, deveria retirá-lo. E quando cumprimentasse alguém de passagem devia levar a mão à aba, levantando-o.
Mais tarde no Exército aprendi que em recinto coberto, não se usa cobertura.
O Movimento tradicionalista Gaúcho nas suas diretrizes para as pilchas gaúchas apenas especifica qual o tipo de chapéu adequado para o gaucho. Não versa sobre o correto uso do chapéu. Todavia quando fala de situações em que se deve demonstrar respeito, recomenda retirar o chapéu, como em solenidades em que se hasteia bandeiras e canta-se hinos.
A vinculação do chapéu com o respeito, está implícita nas atitudes do gaúcho, principalmente daqueles mais veteranos. Assim, aquilo que aprendi com meu pai, está valendo. No entanto alguns gaúchos pilchados, notadamente os mais jovens, creio que por desconhecimento, ignoram. Deduzo que o uso do chapéu em locais, momentos e circunstâncias inadequadas, só tem explicação na pura falta de informação de quem assim o faz. Pois temos que convir que um tradicionalista não tomaria nunca de forma deliberada, uma atitude que denotasse falta de educação e respeito.
Estudando os costumes de um povo, nota-se que estes são passados de geração para geração, ou de pai para filho, conforme costuma-se dizer. Preocupa-me constatar que os pais não estão mais ensinando o uso correto da cobertura(chapéu, boné, gorro, boina, etc.), aos seu filhos, pois quando se perdem os sinais de respeito, é porque o próprio respeito não está mais sendo ensinado aos nossos jovens. Claro que isso não é regra geral, ainda existem famílias que preservam estes bons hábitos.
Cabe aos mais veteranos tentar resgatar o uso correto do chapéu (cobertura em geral). No tradicionalismo espera-se que os patrões dos CTGs e PTGs, orientem seus peões quanto a este sadio costume de usar o chapéu com civilidade e respeito.
Pesquisando na internet encontrei algumas regrinhas básicas de etiqueta para quem usa cobertura:
1. Nunca use seu chapéu dentro de uma residência, sala de aula, restaurante, igreja ou escritório. Ao entrar num recinto desse tipo, tire-o.
2. Carregue seu chapéu junto ao corpo quando o não estiver usando, preferencialmente com a mão esquerda, virado para dentro. Se tiver aba rígida, segure-o pela aba. Se não, segure-o pela coroa. O mais elegante é retirar o chapéu com a mão direita e passá-lo para a mão esquerda, mas pode tirá-lo com a mão esquerda diretamente.
3. Em ônibus, bondes, saguões de hotéis, trens, pode mantê-lo. Se sentar, é melhor retirá-lo, principalmente se ao seu lado houver uma dama, mas não é deselegante mantê-lo.
4. Ao ar livre, mantenha-o em sua cabeça, claro! É para isso que ele serve. Mas com uma exceção: se você estiver parado e acompanhado de uma ou mais mulheres, tire-o. Quando for andar, coloque-o de volta.
5. Em elevadores a regra é parecida com a do ar livre. Pode usá-lo, mas se houver uma dama no elevador, retire-o.
6. Se estiver em uma passagem estreita e uma dama estiver a cruzar-lhe o caminho, vire-se de lado, e levante o chapéu levemente. Quando encontrar uma conhecida na rua e for seguir caminho com ela, faça o mesmo. De novo: se o chapéu tiver aba rígida, levante-o pela aba; do contrário, pela coroa. O comum hoje é trocar beijinhos com uma moça ao encontrá-la. Se for fazê-lo, não apenas levante o chapéu, mas retire-o totalmente antes de beijá-la.
7. Se encontrar um amigo homem, cumprimente-o levantando o chapéu o suficiente para ele ser removido de sua cabeça e, então, coloque-o de volta. Quando for beijar a mão de pais, padrinhos ou sacerdotes, convém retirá-lo totalmente, e segurá-lo ao seu lado antes de fazê-lo."
'Tiro meu chapéu àqueles que concordam comigo.
Saudações tradicionalistas.
Grato.Atenciosamente
Ibani Jorge Bicca – Um peão do Rio Grande'
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