O maior simbolo de nosso estado o
ORIGEM DO CHIMARRÃO:
A tradição do chimarrão é antiga e está ligada ao hábito dos índios guaranis, que sorviam uma bebida feita com folhas fragmentadas, tomadas em um porongo por meio de um canudo de taquara, herança, segundo a tradição, do Deus Tupã. O hábito do consumo foi fortalecido e expandido pelos espanhóis e jesuítas.
1) Preencha a cuia (recipiente) com 2/3 de erva-mate para chimarrão.
2) Tape a cuia e a incline ao ponto de encostar a erva-mate num lado. Pode-se utilizar um aparador, prato ou até mesmo as próprias mãos para tapar a cuia.
3) Na parte vaga você deve colocar a água morna (apenas para começar seu chimarrão). Colocando água morna você não queima a erva-mate e não deixa seu chimarrão amargo. Nas demais cuias a água correta é aquela que chia na chaleira ou 64ºC, sem deixá-la ferver.
4) Tape a boca da bomba com seu dedo polegar e coloque-a dentro da cuia descendo-a rente à sua parede, para que não fique ao meio da erva e não tranque seu chimarrão. Se a água descer após você retirar o dedo da bomba, seu chimarrão estará pronto.
5) Agora só falta saborear o delicioso chimarrão. Se preferir use um filtro para a bomba. O filtro impede o entupimento da bomba, desta forma você se concentra unicamente em apreciar o sabor do chimarrão.
OBSERVAÇÕES INTERESSANTES:
A mão direita – A entrega da cuia e o recebimento do mate deve ser feito com a mão direita.
Enchendo o mate - Pega-se a cuia com a mão esquerda e o recipiente com a direita. Após, acomoda-se o recipiente e se troca a cuia de mão para matear ou oferecer o mate. seguindo-se, sempre, pelo lado direito, o lado de laçar. O sentido da volta na roda de mate deverá partir pela direita do cevador ou enchedor de mate.
A água para preparar o mate - A temperatura nunca deve estar muito quente, pois pode queimar a erva, dando um gosto desagradável ao mate e lavando-o rapidamente.
O pialador de mate - É o indivíduo que, chegando numa roda de mate, posiciona-se à frente da pessoa que está mateando e à esquerda na mão da roda. O correto é ficar antes do mateador, sempre a sua direita.
A água do mate - A água nuncadeverá ser fervida, pela perda de oxigênio, transmitindo um sabor diferente ao mateador. O ideal é quando a água apenas chia.
Cevar com cachaça - Quando as pessoas fecham um mate (ato de prepará-lo), costumam, em lugar de água para inchar a erva, colocar cachaça, pois ela fixa por mais tempo a fortidão da erva-mate, sem deixar o gosto do álcool. Uma vez inchada a erva, cospe-se fora a infusão até roncar bem a cuia, esgotando-se completamente o líquido.
Só o cevador pode mexer no mate - A menos que se obtenha licença, só o cevador deve arrumar o mate, considerando-se falta de respeito mexer sem permissão. Podemos, isto sim, ao devolver a cuia, avisá-lo do problema.
Em roda de mate - É comum, após o primeiro mate, que sempre é do iniciar a rodaa pelo mais velho ou por alguém a quem se queira homenagear.
O primeiro mate - Todo aquele que fecha um mate deve tomá-lo primeiro em presença do parceiro ou na roda de mate. Este fato se tornou tradicional devido a épocas em que o mate serviu de veículo para envenenamentos. Por isso, o ato do mateador tomar o primeiro indica que o mate está em condições de ser tomado. Há a lenda jesuíta, que atribuía valores afrodisíacos ao mate. Para evitar que os índios passassem a maior parte do dia mateando, tentando afastá-los do hábito, criaram o mito entre os silvícolas cristianizados que Anhangá Pitã (diabo) estava dentro do mate.
Roncar a cuia - Uma vez servido o mate, deve ser tomado todo, até esgotá-lo, fazendo roncar a cuia.
Lei Estadual:
Uma lenda indígena, descrita por Alcides Gatto, da Universidade Federal de Santa Maria, indica como começou o uso da erva mate. A mais antiga aponta para a trajetória de uma tribo nômade de índios guarany. Um dia, um velho índio, cansado das andanças, recusou-se a seguir adiante, preferindo ficar na tapera. A mais jovem de suas filhas, apesar do coração partido, preferiu ficar com o pai, amparando-o até que a morte o levasse à paz do Yvi-Marai, a seguir adiante, com os moços de sua tribo.
Essa atitude de amor rendeu-lhe uma recompensa. Um dia um pajé desconhecido encontrou-os e perguntou à filha Jary o que é ela queria para ser feliz. A moça nada pediu, mas o velho pediu "renovadas forças para poder seguir adiante e levar Jary ao encontro da tribo".
O pajé entregou-lhe uma planta muito verde, perfumada de bondade, e o ensinou que, plantando e colhendo as folhas, secando-as ao fogo e as triturando, devia colocá-las num porongo e acrescentar água quente ou fria. "Sorvendo essa infusão, terás nessa nova bebida uma nova companhia saudável mesmo nas horas tristonhas da mais cruel solidão". O ancião se recuperou, ganhou forças e viajou até o reencontro de sua tribo. Assim nasceu e cresceu a caá-mini, que dela resultou a bebida caá-y, que os brancos mais tarde chamaram de chimarrão. A origem do nome mate vem do povo espanhol, que preferiu usar a palavra "mati" (cuia), da língua quíchua, para se ajustar melhor à modalidade grave do idioma. No entanto, logo foi substituída por uma palavra guarany – caiguá – nome composto por caá (erva), i (água) e guá (recipiente).
CHIMARRÃO
ORIGEM DO CHIMARRÃO:
A tradição do chimarrão é antiga e está ligada ao hábito dos índios guaranis, que sorviam uma bebida feita com folhas fragmentadas, tomadas em um porongo por meio de um canudo de taquara, herança, segundo a tradição, do Deus Tupã. O hábito do consumo foi fortalecido e expandido pelos espanhóis e jesuítas.
O chimarrão é montado com erva-mate moída, adicionada de água quente(sem ferver). Tem gosto mais ou menos amargo, dependendo da qualidade da erva-mate.
1) Preencha a cuia (recipiente) com 2/3 de erva-mate para chimarrão.
2) Tape a cuia e a incline ao ponto de encostar a erva-mate num lado. Pode-se utilizar um aparador, prato ou até mesmo as próprias mãos para tapar a cuia.
3) Na parte vaga você deve colocar a água morna (apenas para começar seu chimarrão). Colocando água morna você não queima a erva-mate e não deixa seu chimarrão amargo. Nas demais cuias a água correta é aquela que chia na chaleira ou 64ºC, sem deixá-la ferver.
4) Tape a boca da bomba com seu dedo polegar e coloque-a dentro da cuia descendo-a rente à sua parede, para que não fique ao meio da erva e não tranque seu chimarrão. Se a água descer após você retirar o dedo da bomba, seu chimarrão estará pronto.
5) Agora só falta saborear o delicioso chimarrão. Se preferir use um filtro para a bomba. O filtro impede o entupimento da bomba, desta forma você se concentra unicamente em apreciar o sabor do chimarrão.
OBSERVAÇÕES INTERESSANTES:
A mão direita – A entrega da cuia e o recebimento do mate deve ser feito com a mão direita.
Enchendo o mate - Pega-se a cuia com a mão esquerda e o recipiente com a direita. Após, acomoda-se o recipiente e se troca a cuia de mão para matear ou oferecer o mate. seguindo-se, sempre, pelo lado direito, o lado de laçar. O sentido da volta na roda de mate deverá partir pela direita do cevador ou enchedor de mate.
A água para preparar o mate - A temperatura nunca deve estar muito quente, pois pode queimar a erva, dando um gosto desagradável ao mate e lavando-o rapidamente.
O pialador de mate - É o indivíduo que, chegando numa roda de mate, posiciona-se à frente da pessoa que está mateando e à esquerda na mão da roda. O correto é ficar antes do mateador, sempre a sua direita.
A água do mate - A água nuncadeverá ser fervida, pela perda de oxigênio, transmitindo um sabor diferente ao mateador. O ideal é quando a água apenas chia.
Cevar com cachaça - Quando as pessoas fecham um mate (ato de prepará-lo), costumam, em lugar de água para inchar a erva, colocar cachaça, pois ela fixa por mais tempo a fortidão da erva-mate, sem deixar o gosto do álcool. Uma vez inchada a erva, cospe-se fora a infusão até roncar bem a cuia, esgotando-se completamente o líquido.
Só o cevador pode mexer no mate - A menos que se obtenha licença, só o cevador deve arrumar o mate, considerando-se falta de respeito mexer sem permissão. Podemos, isto sim, ao devolver a cuia, avisá-lo do problema.
Em roda de mate - É comum, após o primeiro mate, que sempre é do iniciar a rodaa pelo mais velho ou por alguém a quem se queira homenagear.
O primeiro mate - Todo aquele que fecha um mate deve tomá-lo primeiro em presença do parceiro ou na roda de mate. Este fato se tornou tradicional devido a épocas em que o mate serviu de veículo para envenenamentos. Por isso, o ato do mateador tomar o primeiro indica que o mate está em condições de ser tomado. Há a lenda jesuíta, que atribuía valores afrodisíacos ao mate. Para evitar que os índios passassem a maior parte do dia mateando, tentando afastá-los do hábito, criaram o mito entre os silvícolas cristianizados que Anhangá Pitã (diabo) estava dentro do mate.
Roncar a cuia - Uma vez servido o mate, deve ser tomado todo, até esgotá-lo, fazendo roncar a cuia.
LEI Nº 11.929, DE 20
DE JUNHO DE 2003
LEI DO CHURRASCO E CHIMARRÃO
Institui o churrasco
como “prato típico”
e o chimarrão como
“bebida símbolo” do Estado
do Rio Grande do Sul
e dá outras providências.
O
GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL.
Faço
saber, em cumprimento ao disposto no artigo 82, inciso IV, da Constituição do
Estado, que a Assembléia Legislativa aprovou e eu sanciono e promulgo a Lei
seguinte:
Art.
1º - Ficam instituídos o churrasco à gaúcha como o prato típico e o
chimarrão como a bebida símbolo do Rio Grande do Sul.
Parágrafo
único - Para os efeitos desta Lei, entende-se por churrasco à gaúcha a carne
temperada com sal grosso, levada a assar ao calor produzido por brasas de
madeira carbonizada ou in natura, em espetos ou disposta em grelha, e sob
controle manual.
Art.
2º - Para assinalar as instituições ora estabelecidas, ficam criados “o Dia
do Churrasco” e o “Dia do Chimarrão”, a serem comemorados em 24 de abril de
cada ano e incorporados ao calendário oficial de eventos do Estado do Rio
Grande do Sul.
Art.
3º - A Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul homenageará,
anualmente, com o troféu “Nova Bréscia”, uma churrascaria a ser escolhida como
modelo por sua fidelidade ao estilo gaúcho, e com o troféu “Roda de Mate” uma
ervateira que se distinguir pela qualidade e aceitação do seu produto.
Art. 4º
- Júri especial definirá os critérios de escolha dos agraciados e apontará
à premiação os estabelecimentos referidos no artigo anterior, levando em conta,
a par dos critérios técnicos e comerciais que estabelecer, as contribuições de qualquer ordem que tenham sido feitas pelos concorrentes
para o bom êxito do Programa Fome Zero, ora instituído e mantido pelo Governo
Federal, ou a programas similares de solidariedade social em âmbito federal ou
estadual, que àquele venham suceder.
Art. 5º - Esta Lei entra em vigor
na data da sua publicação.
PALÁCIO PIRATINI, em Porto Alegre, 20 de
junho de 2003.
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CHIMARRÃO:
Mate amargo que
se toma numa cuia de porongo, por uma bomba de metal. A tradição do chimarrão é
muita antiga. A origem do chimarrão teria brotado na Colombia e lá por meados
do século XVI a erva-mate e seu uso foi descoberta pelos espanhóis no Paraguai,
entre os índios Guaranis os quais a chamavam de Cará. Os soldados espanhóis que
eram acostumados a grandes porres e acordavam no dia seguinte com uma enorme
ressaca, observaram que tomando o estranho chá de ervas utilizado pelos índios,
o dia seguinte ficava bem melhor e a ressaca sumia por completo. Assim, o
chimarrão começou a ser transportado pelo Rio Grande na garupa dos soldados, e
hoje o seu uso permanece sendo diário em especial no sul do Brasil, Uruguai, Argentina
e também no Paraguai, onde toma-se também ele frio com o nome de Tererê. Na
Argentina e no Uruguai a erva é triturada, ao contrário do Brasil onde ela é
socada.
Chimarrão é a
inspiração do aconchego e espírito democrático sendo um costume que de mão em
mão mantem acesa a chama da tradição, do afeto que mora nos pagos do sul,
chegando a ser o maior veiculo de comunicação humanística, símbolo da amizade e
respeito mutuo em plena era do diálogo codificado e da cibernética. È a bebida
característica do gaucho, feita em cuia de porongo, erva-mate, água quente e
sorvida através de um canudo de metal chamado bomba. Constitui-se num
verdadeiro instrumento de farmacopéia, pois através dele pode-se utilizar uma
infinidade de remédios da medicina campeira. Além de fazer parte da história da
tradição, hospitalidade, o mate-amargo é sempre motivo para se ficar proseando
horas a fio enquanto a cuia passa de mão em mão e os causos sendo contados.
Simbolo da
hospitalidade, é a primeira bebida oferecida pelo gaucho anfitrião ao seu
visitante.
Linguagem poética do chimarrão: Mate
com mel
quero casar contigo
Mate com açúcar queimado
és simpático
Mate
com canela só
penso em ti
Mate com açúcar só
amizade
Mate c/ casca de laranja vem buscar-me
Mate frio desprezo-te
Mate com sal
não aparece mais aqui
Mate longo erva acabando
Mate curto pode prosear a vontade
Mate servido c/mão esquerda pessoa não é benvinda
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Lenda
O CHIMARRÃO
Uma lenda indígena, descrita por Alcides Gatto, da Universidade Federal de Santa Maria, indica como começou o uso da erva mate. A mais antiga aponta para a trajetória de uma tribo nômade de índios guarany. Um dia, um velho índio, cansado das andanças, recusou-se a seguir adiante, preferindo ficar na tapera. A mais jovem de suas filhas, apesar do coração partido, preferiu ficar com o pai, amparando-o até que a morte o levasse à paz do Yvi-Marai, a seguir adiante, com os moços de sua tribo.
Essa atitude de amor rendeu-lhe uma recompensa. Um dia um pajé desconhecido encontrou-os e perguntou à filha Jary o que é ela queria para ser feliz. A moça nada pediu, mas o velho pediu "renovadas forças para poder seguir adiante e levar Jary ao encontro da tribo".
O pajé entregou-lhe uma planta muito verde, perfumada de bondade, e o ensinou que, plantando e colhendo as folhas, secando-as ao fogo e as triturando, devia colocá-las num porongo e acrescentar água quente ou fria. "Sorvendo essa infusão, terás nessa nova bebida uma nova companhia saudável mesmo nas horas tristonhas da mais cruel solidão". O ancião se recuperou, ganhou forças e viajou até o reencontro de sua tribo. Assim nasceu e cresceu a caá-mini, que dela resultou a bebida caá-y, que os brancos mais tarde chamaram de chimarrão. A origem do nome mate vem do povo espanhol, que preferiu usar a palavra "mati" (cuia), da língua quíchua, para se ajustar melhor à modalidade grave do idioma. No entanto, logo foi substituída por uma palavra guarany – caiguá – nome composto por caá (erva), i (água) e guá (recipiente).
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Os dez mandamentos do
chimarrão
1) Não peças açúcar no mate
2) Não digas que o chimarrão é anti-higiênico
3) Não digas que o mate está quente demais
4) Não deixes um mate pela metade
5) Não te envergonhes do "ronco" no fim do mate
6) Não mexas na bomba
7) Não alteres a ordem em que o mate é servido
8) Não "durmas" com a cuia na mão
9) Não condenes o dono da casa por tomar o 1º mate
10) Não digas que chimarrão dá câncer na garganta
1) Não peças açúcar no mate
2) Não digas que o chimarrão é anti-higiênico
3) Não digas que o mate está quente demais
4) Não deixes um mate pela metade
5) Não te envergonhes do "ronco" no fim do mate
6) Não mexas na bomba
7) Não alteres a ordem em que o mate é servido
8) Não "durmas" com a cuia na mão
9) Não condenes o dono da casa por tomar o 1º mate
10) Não digas que chimarrão dá câncer na garganta
Esse foto não é da Carmen da Rosa e sim um trabalho de 3 fotos de Leonid Streliaev e montagem de Mauricio Lucas para em empresa Industrial do Mate / Erva Mate Madrugada
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